lições

quem sempre ganha não sabe perder...

sobre ele

quem diz que conhece o amor tá mentindo
o amor é o fundo de um mar desconhecido

lembranças de uma trip

um domingo em san telmo, buenos aires...

ppppp

penso porque posso parar pra pensar...

quase medusa

eu quero é cegar se ainda olho na tua cara!

quem avisa amigo é

- ei, tem uma meleca no teu nariz...

tua cura

se não me falha a memória, já esqueci da nossa história...

fênix

não é que eu tenha te esquecido.
me acostumei a viver sem você.
mas ainda há brasa entre as cinzas.
um sopro e a chama volta a arder...

marco aurélio oliveira

reflexões do profundo blog www.inesvive.blogspot.com

dois lados iguais

- ôôô. pequena gracinha, quem te ensinou a amar assim?
- não sei.
- quem você amou antes de mim?
- ninguém...

é tanta graça

peço tanto a Deus para me esquecer.
mas só de pedir, me lembro
minha linda flor, meu jasmim será
meus melhores beijos serão seus...

Vanessa da Mata

jornada dos heróis

um dia tudo volta ao normal. e o que foi serve pra engordar a experiência...

balada, flores, fim e até a próxima

e a viagem chega ao fim. duas noites antes de acabar a farra internacional, encontramos, enfim, um lugar legal pra sair. um pub, chamado john & john. fica no centro, na rua reconquista. é o lugar mais animado que fomos. lá, aliás, ficam vários pubs. hoje iremos para outra casa, na mesma "calle". ontem ouvimos uma música regional no lugar. todo mundo dança e as garçonetes rebolam em cima do balcäo, vestidas de estudantes. mas o visual era proposital. tudo porque ontem se comemorou duas coisas em buenos aires: o dia do estudante e a entrada da primavera. aqui, o início dessa estaçäo é bem comemorado. era comum ver na rua mulheres carregando flores. os parques estavam lotados. os jornais de hoje registram 130 mil pessoas que curtiram o fim de tarde em algum parque, na maioria estudantes. hoje passeamos em palermo velho e palermo hollywood. concluímos o dia comprando umas lembrancinhas e tomando uma cervejinha em algum café. de noite, tem a última balada nos bons ares daqui. amanhä pegaremos o aviäo às 11h. chegamos a brasília no final da tarde, exceto o demolidor, que, sabido do jeito que é, vai curtir os últimos dias de férias no rio de janeiro. bom garoto! buenos aires vai ficar na lembrança. enquanto isso, já estamos programando a outra viagem, que fica pra março do ano que vem. devemos ir ao uruguai...

la boca näo é meia boca

o bairro la boca é um dos melhores lugar para se ver. é pobre, mas bem arrumadinho. tem o carminito, com ruas de casas coloridas. bem bacana! fomos ao estádio la bombonera. é impressionante como a torcida fica perto do campo. como disse o demolition, dá até pra cuspir em quem bate o escanteio. lá dentro tem um museu do boca juniors. um negócio interessante, feito pra turista ver. paga-se 10 pesos pra ver o estádio e mais 7 se quiser conhecer o museu. dentro vende coisas do boca (camisas oficiais, bonés, calçöes, chuteiras e outras). mas näo vale a pena comprar nada. é tudo caro. fora do estádio tem várias outras lojas, com produtos mais baratos. o la boca é um bairro de periferia. dá-se este nome porque ele fica na "embocadura" do rio la plata. apesar que os maldosos dizem que é "la boca" porque lá funciona uma grande boca de fumo. maldade! é um bairro perigoso, mas tem piores na grande buenos aires. mesmo assim, quando se está lá näo se pode vacilar. é chegar, de dia, olhar o que tem que olhar e tirar pra fora. quando anoitece, segundo um comerciante, a polícia deixa o bairro e ele fica perigoso demais...

olhares

o que mais vimos?
policiais, taxis, cafés, mulheres bonitas, bancas de jornal...

o que menos vimos?
buracos, mendigos, feiosas, negros, arroz...

linhas

- ë, popularis, esse metrö de duas cabeças vai e volta pela mesma trilha?
- é.
- e ele faz a curva?
- faz. tu num sente um balanço de vez em quando?
- ah! tá. e se ele quebra no meio do caminho, como faz?
- sai por cima, siö!

sambadinha no obelisco

meu nobre amigo demolition deixou sua marca registrada no obelisco. deu sua famosa sambadinha, chamando atençäo de quem passava pela 9 de julho. e eu fui junto. momento marcante!

Mais um dia agitado

Por Diego Abreu...

Como dormimos muito tarde na quarta, hoje acordamos tarde. Perdemos o simples café da manhä oferecido pelo albergue. Por isso, fomos direto almoçar, por volta de 13h, em um restaurante aqui por perto. Toty e Oswaldinho curtiram demais o almoço (carne picada e batata cozida, alem de uma salada que pediram por fora). o rango de hj náo me agradou, pela primeira vez na viagem nao curti a refeiçäo. A carne era estranha. Seguimos andando pra catedral de Buenos Aires. Belíssima, fica na praça de maio, a mesma onde está a Casa Rosada. La dentro, está o corpo do maior comandante da regiäo. Ele mesmo, San Martin. O chao da igreja é todo decorado, ha varias imagens de santos e santas, o altar é imenso e altura da catedral impressiona. Dentro, um ambiente de muita paz e, ao fundo, um som bem baixo com musicas de igreja. uma visita imperdìvel. De la, fomos para a mais larga avenida do mundo - a 9 de julho, onde fica o Obelisco, que segundo um taxista é o monumento que representa o primeiro local explorado pelos europeus na Argentina, nos idos do seculo XVI. Sem pegar um taxi sequer no dia, fomos parar no bairro de Vila Crespo (de metrô) pra conhecer umas lojas de ponta de estoque (out lets). fomos na Puma, Timberland, Levis, etc... e pra relaxar, paramos num cafe em Palermo (fomos andando pra la, é bem perto da Vila Crespo) e comemos um excelente hamburger acompanhado da boa velha Quilmes, nossa primeira cerveja do dia. No começo da noite o cansaço bateu e o destino foi o albergue. Mais tarde iremos pra algum pub, nao decidimos qual ainda. O dia hoje foi menos frio, mas a noite deve cair e muito a temperatura.

Peculiaridades da capital argentina

Por Diego Abreu...

A capital argentina é marcada por alguns aspectos que observamos, todos sao emblemáticos: excesso de táxis, calculo que sao mais de 30% da frota de carros da cidade; muitos cafes (a cada esquina encontramos um); nao vimos buraco nas ruas da cidade; a capital dos hermanos é bastante limpa; o povo daqui é mais fanático por futebol do que nós brasileiros; o trânsito é muito louco; as pessoas andam muito bem arrumadas, talvez por causa do frio. Fora isso, faço apenas um desabafo: ouvir o dia inteiro esses argentinos falando um castelhano com sotaque chato é um saco!

O maior dos filhas da puta
Na noite de quarta-feira, a nossa noite frustrada, pegamos um taxi em uma boate para irmos ate um barzinho. Como o Toty ja citou, a boate era muito cara, aí preferimos ir pro buteco. Foi na saida da discoteca, que um taxista alto, gordo e chato encostou o seu antigo carro, caindo aos pedaços. Ele parou fora da area permitida, proxima a calçada, e enquanto entravamos no carro, um policial o multava. A primeira frase que ouvimos desse idiota foi um "puta la mierda", resmungou o taxista ao informar que foi multado pelo guarda. Depois aumentou o som, com uma musica latina que nao identifiquei o estilo. A essa altura meus tímpanos ja estavam estourando. Íamos pra um local proximo, chamado Praça Serrano, mas ele deu tanta volta e dava ré, dizendo que se perdeu. Alem disso, estava com o vidro aberto na noite gelada. Pra piorar, o carro exalava a óleo, a marcha que ele passava nao entrava e as voltas que ele começou a dar nos irritaram. Acho que quando ele percebeu que nossa paciência chegou ao limite, resolveu nos deixar no lugar certo. Esse foi o maior dos filhas da puta que conheci nessa viagem! Ah, foi o momento que ficamos mais putos por aqui tambèm.

Argentina 3x1 Brasil
Assim estampa a manchete da ediçäo desta quinta-feira do diário Olé, em referencia aos 4 jogos que ocorreram ontem pela Sul-americana entre times brasileiros e argentinos. Os hermanos levaram a melhor em 3 partidas, entre elas na que eu fui (Boca Juniors 2x1 Sao Paulo). O único brazuca que venceu foi o Fogäo, que fez 1x0 no River Plate, no Rio. Aliás, enquanto eu estava na Bombonera, o Vasco perdia do fraco Lanús, no outro canto da cidade de Buenos Aires.

La Bombonera

Por Diego Abreu...

Por volta das 19h30, parti do albergue em um onibus escolar para o tao esperado momento: assistir a uma partida do Boca Juniors, no lendário estádio de La Bombonera. Fui em uma excursao que só tinha gringos. Eram umas 20 pessoas, entre peruanos, chilenos, europeus e só eu de brasileiro. Fiz amizade com um mexicano, Jayme, e com um casal de alemaes. Misturando o meu espangles e o famoso portunhol consegui me sair bem até. Antes da partida entre Boca e Sao Paulo, paramos em um bar do bairro de La Boca (suburbio de Buenos Aires). Por la, comemos pizza e tomamos Quilmes – tava tudo incluido no pacote pro jogo. O buteco era de torcedores do Boca, todos fanaticos. E seriam esses argentinos, hospitaleiros por sinal, que fariam a nossa segurança no estádio. Chegamos na arquibancada da Bombonera por volta de 21h30, 15 minutos antes do começo do jogo. Fiquei atrás do gol onde Palermo fez o primeiro dele e onde Borges marcou o unico gol sao-paulino. A partida terminou em 2 a 1 pro time da casa.

Foi uma experiencia unica. Fico até sem palavras pra descrever o que é assistir um jogo nesse estádio. A torcida é bastante barulhenta e nao pára de cantar sequer um minuto. Eles vibram a cada lance. Parecem malucos, acho que sao. hehhe Todos ficam em pé e a visao é sensacional, o estádio é na vertical, um verdadeiro caldeirao. Uma pena minha camera ter acabado a pilha na primeira foto que fui bater. Minha esperança agora é o chileno me mandar as fotos que tirou. Passei o meu e-mail pra ele. Nos arredores do estádio, senti que nao podiamos dar mole, assim como é em jogos no Brasil. Redobrei os cuidados e grudei nos hermanos que fizaram nossa “segurança”. No final deu tudo certo. Ah, fui com a camisa do Boca, mas durante o jogo nao consegui torcer muito. Acho que bateu um patriotismo e acabei torcendo sem expressar emoçoes para o Sao Paulo. Foi meio sem querer, mas me senti representado pelo tricolor paulista, afinal de contas, Brasil sempre em primeiro lugar.
Obs.: Mesmo com todo o glamour da Bombonera, a torcida do Flamengo é mais emocionante que a do Boca. Na minha humilde opiniao, nada como o Maracana lotado!

calor + frio = gripe

ontem foi o primeiro dia de sol. hoje também está um dia bonito. mesmo assim tá um frio de rachar. temos que usar umas trës camadas de roupa. o que aperta mais é o vento. se näo tivesse vento, estaríamos bem melhor. a equaçäo muito calor + muito frio - muito frio é igual a gripe. a mudança brusca de temperatura começa a fazer vítimas. eu fui o primeiro. tive febre de noite e amanheci gripadäo. ainda bem que oswaldo (que foi criado por vó), trouxe uma farmacinha. tö no antigripal e hoje vou fazer uma refeiçäo decente, com todos os nutrientes possíveis. ainda bem que nesta quinta a temperatura subiu um pouco. hoje o sol saiu de vez, assim como diziam as previsöes. vamos ver se a gripe passa. senäo vou ter de me curar com cerveja ou vinho mesmo, o que pode dar tanto certo como errado!

noite frustrada

näo saia em buenos aires sem saber pra onde ir. sobretudo de noite. e nunca ouça dicas de taxistas. ontem foi o primeiro dia de balada. demolidor (diego) foi para o bombonera. assistiu o jogo do boca juniors e säo paulo por lá, com um grupo de gringos. eu e oswaldo seguimos para a recoleta. paramos numa rua cheia de barzinhos, atrás do afamado túmulo da evita, no cemitério para os granfas daqui. o nome do bar é "locos X el fútbol". um lugar bonito, organizado e animado por conta das partidas de futebol. lá, vimos o river perder e o boca ganhar. conhecemos um uruguaio que aprecia música brasileira melhor que muitos ai. se chama roberto. é um médico, ortopedista. está aqui para um congresso. ele se amarrou em conhecer a gente. mostrei logo meu joelho operado e quase peço uma consulta (hehehehe). ele ficou de ligar pra ver se fazemos alguma coisa depois. quando os jogos já tinham terminado, conhecemos duas mineiras de montes claros. foi ai que começamos a nos perder. ficamos conversando até demolition chegar do estádio e de lá seguimos para uma boate em puerto madero, chamada "asia de cuba", indicada por uns argentinos qu conhecemos no bar. näo tivemos sorte. lá tava rolando uma festa privada. procuramos uns taxistas e eles nos indicaram uma outra boate (prumi). fica em palermo, do outro lado da cidade. chegamos por volta das 3h. estava muito cheio e o ingresso era muito caro (35 pesos só pra sorrir lá dentro). por mim eu ficava. mas as mulheres empacaram. entäo, nós cinco pegamos mais dois taxis e morremos na plaza cerrano (em palermo mesmo), lugar de barzinhos. ai já eram umas 3h30. o único bar que funcionava näo aceitava cartäo e nosso dinheiro tinha ido quase todo embora com o taxi. depois pra tomar uns dois vinhos e vazar. depois da frutraçäo, decidimos: vamos sair focados. nada de procurar um destino no meio da noite...

puerto madero

hoje fomos a menos lugares, mas isso nao quer dizer que andamos menos. as pernas continuam cansadas. saímos no meio da manhä e começar a explorar san telmo, o bairro onde fica o albergue. chegamos no museu histórico nacional, mas tá interditado. sei lá por que. vi as coisas meio quebradas por lá. deve tá em reforma. desistimos de museus e exposiçöes e seguimos para puerto madero, uma beira-rio daqui. o lugar é grande. repleto de bares e um visual formidável. perambulamos por umas duas horas antes de entrarmos na churrascaria (siga la vaca, mui buena!). conhecemos uma fragata do século 19 que virou museu e hoje serve pra visitaçäo. é interessante conhecer seu interior. uma velharia que vale a pena. depois do almoço, andamos mais e mais. passamos por prédios bem bacanas, como o da secretaria de comunicaçöes, e chegamos na parte traseira da casa rosada. foi quando resolvemos parar e pegar um taxi. andar por puerto madero é bom pela vista. o final da tarde é bonito. é quando o sol começa a se esconder atrás dos prédios do centro. depois do almoço, vale tomar um cafezinho em algum dos bares por lá. é só escolher um que tenha uma boa vista. se tiver fölego, ainda pode dar uma caminhada até o centro e passar pelos prédios de centenas e anos, até chegar na praça de maio. ainda näo fomos em puerto madero de noite. devemos ir amanhä, em alguma balada. só que teremos que chegar depois de uma da matina. os argentinos têm mania de começar a se divertir em boates só depois dessa hora...

carne do porto

há tempos escuto a seguinte frase: tem maranhense em todo buraco! e num é que tem mesmo? hoje, batemos com um grupo de säo luís em pleno puerto madero. rapaz, o cara é irmäo de um amigo meu de lá. ficamos embasbacados, claro. estávamos saindo do siga la vaca - uma churrascaria que todo mundo no brasil indicou -, quando começamos a conversar. o lugar, aliás, é muito bom. oswaldo comeu feito um boi. saiu de lá tristinho. sentou no pé de um poste de passou uns 15 minutos pra levantar de novo. o restaurante, além de ser bom (servem a famosa picanha e o bife de chorizo e muitas outras carnes), é barato. é só pagar 34 pesos e comer até explodir. ah! eles ainda te däo uma garrafa de vinho ou uma jarra de refrigerante ou de cerveja. a água é "libre". é um bom lugar pra encontrar brasileiros também. brasileiros recém casados, entäo, nem se fala! puerto madero é um porto mesmo. mas tá desativado. agora só tem loja, cafés e muitos restaurantes. é uma espécie de pontäo do lago sul, mas em proporçöes muito maiores. o vídeo ai é de oswaldo, o comedor de carne...

a mídia

a febre aqui é tablóide. praticamente todos os os jornais säo desse formato. só vi um importante que näo é (lá nación). o clarim é. e no domingo ele sai com tantas páginas que pode se levar um dia inteiro pra lê-lo. é o que tem mais anúncios. parece ter uma boa quatidade de correspondentes. algumas coisas me chamaram atençäo. uma delas é que os repórteres tem suas fotinhos ao lado da assinatura. a outra é a cobertura esportiva, sobretudo a de futebol. eu achava que no brasil nós erámos os mais fanáticos. balela! aqui eles säo bem mais. e fazem jornalismo com esse entusiasmo. näo me lembro quando uma folha de säo paulo ou um correio braziliense da vida manchetaram com esporte. aqui, na segunda-feira, a capa do clarim era só boca juniors. tudo porque o atacante martín palermo, que näo vinha jogando lá essas coisas, fez quatro gols no domingo. todos os outros jornais deram esse assunto na capa. o periódico esportivo olé nem se fala. palermo estava na primeira página de todos os veículos. outra coisa: vi trës jornais brasileiros aqui (folha, o globo, estadäo). mas eles näo chegam em papel jornal. säo impressos em folhas a3, numa espécie de encardenaçäo com cola. custam caro (16 pesos). um argentino sai por 2, 3 pesos. aqui é cheio de bancas. tem em toda esquina. e, se olhares superficialmente, vai parecer com uma banca brasileira. sobretudo quando se vë revistas de entretenimento. tem quem, caras, playboy, gente. igualzinho. só muda a língua. até os atores das capas se parecem.

taxi driver

momento demolidor

a viagem näo seria nada sem ele!

Amenidades de uma viagem

Por Diego Abreu...

Cadê o celular?
As fèrias começam e junto delas sentimos que somos apegados a habitos e coisas nao tao boas as nossas vidas. vira e mexe coloco a mao no bolso direito da minha calça afim de pegar o celular... mas acabo lembrando que ele nao funciona por aqui. ele ta bem guardado no fundo da mala. isso è bom demais. Como è bom sentir essa liberdade. uma sensaçao diferente nos tempos modernos.

Curiosidade
Os semaforos daqui têm uma peculiaridade interessante: antes de a luz verde apagar, a luz amarela naturalmente como em nosso paìs acende. Mas o curioso è que antes deles abrirem, a luz amarela tambem acende (passa do vermelho pro amarelo pra entao acender o verde).

Faz-me rir
Depois de um almoço em pè num boteco no centro da cidade, onde comemos sanduiches, procuramos um banheiro. Os encontramos do outro lado da rua Florida, no Burger King. Estavamos a chegar no local, quando ao subir a escada o nosso companheiro Toty Freire tomou o primeiro tombo da viagem, nos degraus escorregadios. Nada demais, apenas engraçado!

Aì nao Oswaldinho
Oswaldinho, ou o homem dos mapas, como ficou conhecido, dà aula ate pra taxista em Buenos Aires. Ele estuda os mapas como ninguem. Por isso, logo no primeiro dia de viagem, ja pegou uns tres mapas da capital argentina. Desses, existia um favorito. Ele abria e fechava no meio da rua, analisava e tinha um carinho especial pelo mesmo. porem, hoje de manha descobrimos uma coisa importante sobre o mapa: seu nome era Mapa gay de buenos aires e no meio dos nomes das ruas, indicava com um arco iris os locais voltados para os adeptos. Toma distraido!! por isso, que olhavam estranho para o nosso amigo no meio da rua.

Solitario
Amanha (quarta-feira), o Boca Juniors receberà o Sao Paulo em La Bom Bonera, pela Copa Sul-Americana. O jogo serà as 21h45. Como o Boca tem mais socios que a capacidade de seu proprio estadio, os ingressos nao sao comercializados. Porem, uma pequena quantia è reservada para casas de turismo, que levam os torcedores estrangeiros com direito a tomar uma cerveja e comer uma pizza no bairro de La Boca. Tudo tem seu preço: 120 pesos, o equivalente a 40 dolares ou 80 reais. como o unico fanatico por futebol por aqui sou eu, irei sozinho. Toty e Oswaldinho estao fora, vao pra um barzinho. vou la com a minha humilde camisa do Boca torcer para o time dos hermanos.

cerva cara

cerveja na argentina é muito cara. quilmes, que é a melhor daqui, varia entre 6 e 12 pesos (8 reais, no máximo). as vezes 15, dependendo do lugar. mas o vinho é barato. é possível encontrar uns bons por 20 pesos. por menos (uns 15), conseguimos uns gostosos também, que no brasil pagaríamos perto de 35 a 40 reais. optamos por vinho. cerveja só nos buteçöes, onde custa 6 pesos. barato mesmo é taxi. pö! pagamos quase nada para andar muito...

lá, aqui, acolá...

saímos de san telmo e fomos até o bairro da recoleta, onde fica o túmulo de eva perón, o maior símbolo peronista da argentina. pra encontrar o túmulo dela foi muita pernada. primeiro porque, como as pessoas estäo naquele cemitério mais por sua causa, me preparei para encotrar um mausoléo gigantesco, imponente. que nada. é super pequeno, comum, exceto pelas placas de homenagem, que säo muitas. andamos, andamos, pegamos informaçöes e näo encontrávamos. até que seguimos uns turístas e, enfim, achamos o lugar. descobrimos, entäo, que tínhamos passado por lá umas duas vezes e näo percebemos o que era. mas, mesmo näo sendo como o esperado, é importante, por ser o túmulo da evita. mas existem outros mais bonitos e maiores. todos de famílias importantes daqui. enfim, saí de lá dizendo que o cemitério é o melhor lugar que já vi pra brincar de pega-pega ou pique-esconde. é um labirinto! de lá andamos um pouco e chegamos no museu nacional de belas artes. bem bacana. quadros de goya, monet, renoir, lafebvre e picasso. näo sou muito de ficar parado olhando pra quadro, mas lá é bem bacana. a penúltima parada foi no jardim japonës. um lugar tranquilo, bonito e pacífico. mas serve para casal. nós trës só apreciamos mesmo o banquinho, onde sentamos por uma meia hora pra descansar o cansaço das pernas e pensar em alguma mulher que temos ou que tivemos... chegamos agora pouco de palermo. paramos num baläo cheio de bares. tomamos um vinho e voltamos. daqui a pouco seguiremos para a noite em algum lugar que näo sei ainda qual é...

contra militares

uma boa tática para conhecer a cidade e conversar com taxistas. hoje, conhecemos o daniel gonzales. viemos de palermo para san telmo com ele. passamos por um enorme engarrafamento, causado por uma manifestaçäo na praça de maio. daniel nos contou que hoje o povo protesta pelo sumiço de julio lopes, um ex-torturado pelo ditadura, em 1970. hoje faz um ano que lopes sumiu de novo. ele já tinha sido sequestrado. passou uns anos sumidos e depois apareceu. começou, entäo, a pipocar denúncias contra os militares. por isso, suspeitam que ele tenha sido levado por milicos, de novo, e hoje está morto. a praça de maio é o local de todo tipo de protesto. "tudo acaba lá", disse daniel. ele mesmo nos contou que teve uma irmä morta pela ditadura e uma prima ficou louca de tanta tortura. me senti um pouco no brasil ao escutar essas histórias...

o xerife!

esse é o comandante da redondeza, ´o criador da bandeira argentina´: general san martín. é um o nome popular daqui (martín). o atacante palermo, por exemplo, se chama assim. o monumento fica bem na plaza de mayo, em frente a casa rosada...

noite!

completamente perdidos num bom lugar...

(esse deve tá melhor pra ver. mas ainda assim escuro. alguém pode me dizer se tá saindo som? o demolidor näo sabe se a máquina dele grava com voz e o computador do albergue näo tem som... paulete, já guardamos a sua lata, irmäo!)

hola, amigos!

na casa rosada, conhecemos um paraguaio chamado paulo. o cara se amarra no brasil. teve em praticamente todos os estados. disse que agora está muito caro pra paraguaio ir pra lá, entäo ele veio pra cá. o paulo adora as cervejas brasileiras e disse que os fazendeiros do brasil estäo dominando o seu país. hoje, 40% dos criadores de gado do paraguai säo brasileiros, segundo ele. mais a tarde, conhecemos um grupo de brasileiros na loja da puma, na villa crespo. nos conhecemos quando ajudei uma garota do rio a trocar os dólares. desiformada, ela estava sem a ficha da imigraçäo e a casa de cämbio mais próxima näo permitiu que ela convertesse uns 60 dólares pra peso. aqui, é recomendado que se ande sempre com a identidade e essa tal ficha, que recebemos no aeroporto da cidade.

anda, miserável!

quem resolve fazer uma viagem barata é porque näo tem dinheiro. portanto, deve-se ter preparo físico. hoje de manhä acordamos cedo, tomamos um café irritante (o albergue nos permite tomar uma xícara de café e comer dois croissants) e seguimos para explorar a velha buenos aires. andamos de 11h às 18h30. saímos de san telmo pela rua defensa e fomos até a praça de mayo. passamos pela catedral de san francisco (demais!), casa rosada, bancos e fomos até a rua florida, território dos espocadores de dinheiro, ainda no centro de buenos aires. de lá, pegamos o metrö, que nos levou até a rua frederico lacrozi. é lá que existe uma das lojas de marca com dizeres out let na porta. isso denuncia que é ponta de estoque, que vem da fábrica e é vendido pela metade do preço. em comparaçäo ao brasil entäo... pois bem, compramos algumas besteirinhas e voltamos de metrö. em florida, comemos, pegamos um taxi e voltamos para o hotel. andamos tanto que amanhä decidimos que vamos alongar antes de sair. o dia também será punk!

A boa e velha Quilmes

Por Diego Abreu...

Na Chegada ao Aeroporto de Ezeiza, no meio da tarde, a vontade de apreciar a cerveja tìpica jà era grande. porèm, o primeiro gole foi so a noite. umas 22h fomos pro maluco beleza, que ainda estava sem movimento. entao, atravessamos a rua e num dos muitos cafes de Buenos Aires tomamos a velha e boa Quilmes. a garrafa è bem maior do que as do Brasil. Sao 960ml de uma cerveja suave... muito boa mesmo. tomamos 3 garrafas. cada uma custa 9 pesos e vem acompanhada por uma pequena combuca de amendoim. depois das 3 Quilmes ja posso dizer: estao abertos os trabalhos!!!

La misteriosa Buenos Aires

Por Diego Abreu...

A arquitetura da capital argentina è algo sensacional. predios antigos e bem conservados, que lembram muito a Europa. As sacadas tambem sao demais, com varandinhas e saloes enormes nos grandes e antigos casaroes. Nesta segunda, agora pela manha, partiremos para Rua Florida, uma rua que parece nao ter fim, muito movimentada e com lojas dos mais diversos estilos. la vamos numa casa de cambio, pq ja estou sem peso e estao cobrando a nossa grana aqui no albergue. Oswaldinho populares, que trouxe apenas um All Star, vai comprar um tenis. ele ja ta reclamando de dor no pè! Toty Freire, por sua vez, assumiu as responsabilidades da camera. se ele aparecer em poucas fotos vcs ja sabem o motivo.

maluco beleza

no maluco beleza a animaçäo é como a brasileira. lá tocou samba, axé e até funk. engraçado é como eles dançam as nossas músicas. as mulheres conseguem imprimir uma sensualidade de impressionar. quando dançam samba de gafieira, entäo, nem se fala. o maluco beleza é uma boate. mas também uma academia de dança. lá, é difícil ver alguém bebendo. as pessoas só väo pra praticar o que aprendem nas aulas de dança de saläo. e a música brasileira está sempre presente. eles adoram ivete sangalo, por exemplo. lá, um cara dança, as vezes, com duas mulheres ao mesmo tempo. tem uma espécie de concurso (como esse ai do vídeo). notamos que as pessoas largam as bolsas num canto da boate e väo dançar. é diferente da nossa malícia brasileira. o maluco beleza fica no centro, na rua sarmiento. para entrar, paga-se 10 pesos. lá eles servem brahma, boêmia e skol. a balada forte só começa mesmo depois da meia-noite. os donos de lá säo brasileiros, da bahia.

planos

um sanduíche diferente

eu, demolition e oswaldo estamos sempre tentando economizar. todo mundo está de olho na frábrica da puma, que, dizem, vende tudo barato por aqui. por isso, nossa procura por comida é sempre uma saga divertida. ninguém se entende. depois de pensarmos em comer pizza, cachorro-quente (chamados panchos) e amedoins e bolachas, acabamos num sanduíche em uma churrascaria. é um päo gigante, com uma carne mal passada dentro, feito na hora por um churrasqueiro que nem luva usa. ele bate a carne numa bancada de madeira, suja como o avental dele. mesmo com o ritual trash, achamos o troço gostoso e barato. mas näo voltaremos mais. amanhä, quando a fome apertar, quero uma coxinha de frango com catupiry. essa já sei que é gostosa. com tanto café por aqui, näo é possível que näo encontremos...

prédios velhos e música típica

buenos aires é uma cidade histórica. onde estamos, em san telmo (um bairro nem rico nem pobre) conseguimos andar no final desta tarde por um bocado de prédios antigos. é inacreditável a quantidade de cafés - säo espaços intimistas, que as pessoas param para um chá, um sanduíche, pizza e, claro, um café... pernamos por algumas horas e conseguimos ver um pouco da cultura. no meio da rua, um grupo musical cantava ritmos típicos e pedia dinheiro. näo identifiquei o que era, mas era animado demais. todos dançavam entre a passagem dos carros, numa alegria digna de turísta. gravamos vídeos, mas começaremos a publicá-los só amanhä.

trocado mal trocado

quando desembarcamos, pegamos uma fila gigante na imigraçäo. saímos dispostos trocar dólar, mas erramos. trocamos dentro da sala de desembarque e compramos pesos por 2.74. quando saímos do aeropoto, outra casa de cämbio trocava a 3.13.. perdemos uns 100 pesos... mas é isso ai... aprendemos!

eles se beijam

chegamos no aeroporto de buenos aires e vimos logo uma coisa estranha: os seguranças do aeroporto se beijam no rosto. usam um cumprimento italiano, me explicou um taxista depois. isso é normal por aqui. a cidad está fria, mas movimentada. soube que agora é época de chuva. o céu está fechado. um bom clima pra tomar um vinho. daqui a pouco vamos para um bar chamado maluco beleza. é um reduto de brasileiros. esperamos fazer alguma amizade por lá. vou tentar postar neste blog sem usar o tíu. ainda nao consegui achar ele aqui no teclado...

partir...

domingo é dia de partida. saimos às 17h40 de brasília, se não atrasar. chegaremos a são paulo e marcaremos por lá até umas 12h, quando pegamos novo avião para buenos aires. uma vez na argentina, é hora de esperar o demolition, que desembarca meia hora depois de nós (umas 15h), e seguir para o albergue. quando instalados, vamos correndo na feira de san telmo (famosa) e compraremos casaco que segure o frio de lá - as previsões estimam entre 2 e 12 graus. aquecidos, saímos pelo centro conhecendo e procurando um lugar para comprar as entradas para boca juniors e são paulo, na quarta-feira, no la bombonera. tomara que não precisemos ir lá no bairro do estádio mesmo. nem sei se vai ter festinha hoje. amanhã todos pretendem levantar cedo e partir para o passeio turístico...

paridade já!

ser turista numa economia desleal como a nossa as vezes prega peças. pra viajar, tem que ter dinheiro. não precisa ser muito. mas tem que ter algum volume que nos mantenha, pelo menos. pois é. levaremos para argentina pouca verba, mas digna para viajantes mochileiros. compramos 800 reais em dólar e o resto (tomara que não tenha resto) será gasto no cartão. não é pouco. dá cerca de 400 dólares pra cada. o problema é a psicologia da coisa. ontem, entrei no banco e arranquei do caixa os 800 que iria converter. segurei entre 16 e 20 notas de dinheiro. fui na casa de câmbio e troquei. sai de lá com quatro notinhas verdes. nem fez volume. chequei em casa e disse pra oswaldo (popularis): olha, é com isso aqui que tu vai passar uma semana em buenos aires! ele riu e achou pouco, assim como eu. pra derrotar essa impressão burra do ser humano, que não converte real pra dólar na mente, mas só nos olhos, a solução é a paridade. chama o FHC...

planeje, planeje, planeje

se você quiser ir para argentina, planeje. bem e bem antes! as primeiras dificuldades são quanto a troca do dinheiro. as dúvidas sobre a melhor conversão (dólar pra peso ou real pra peso ou real pra dólar) pairam logo cedo. eu e os outros viajantes estamos nessa discussão há mais de uma semana. colhemos informações por todos os lados, mas só agora conseguimos: com a cotação atual, é melhor levar metade em dólar e a outra metade em peso. isso porque o valor da verdinha no mercado interno varia. ora cê paga menos, ora paga mais. enfim... outra coisa são os albegues. nós queríamos um quarto triplo com banheiro. não encontramos. tudo lotado por lá. acho que conseguimos apenas um quádruplo com banheiro, mas só para os três primeiros dias. o resto a gente terá que arranjar em outro. o nome do nosso QG inicialmente será hostel granadas, fica na rua chile, em san telmo, bairro perto do centro. ainda não reservamos, aguardo resposta da galera lá...

intinerância

a partir deste domingo, este blog acrescenta a suas inócuas reflexões algumas informações (e reflexões, claro) sobre a argentina, terra de maradona, evita, guevara, nestor e outras figuras ilustres que ganham ou ganharam dinheiro por lá. no meu caso é diferente. eu vou pra gastar plata e sugar a cultura dos hermanos. estarei ao lado de dois grandes amigos (oswaldo "popularis" e diego "demolition"). até agora, temos um roteiro, um albergue e bastante disposição. ah! vamos levar um pouco de dinheiro também, né? quero avisar a meus três leitores que postaremos aqui fotos e vídeos todos os dias. não garanto todas as horas. estaremos ocupados conhecendo buenos aires! no decorrer desta semana, mesmo em brasília, publicarei algumas informações sobre a capital - até mesmo pra eu não esquecer! quem se interessar, é só vir aqui...


*Olha, a foto é pura ilustração, vamos mesmo pra conhecer a cultura!

descrição

- como ela é? bonita?
- é mas tem os olhos verdes. verdes da cor do dólar...

perigo

seus olhos me olham e os meus molham.
se caso seu caso com o meu caso eu descaso...

civismo que nada!

quis ir na esplanada pro desfile da república.
desisti quando percebi que eu tava era querendo ver o lula...

amor de graça

Lamentei, já quis a morte,
fui da faca ao corte,
mas me levantei
Entendi as linhas tortas,
destranquei as portas,
todo mal me fez bem

o círculo

é ele!

vi populares, com seus pares, procurando uns bares pra espantar os males...

verniz nele!

"ninguém é mais ético que o pt"...

a frase do presidente lula não deixa dúvidas: ele mente!

prêmio máximo

um velho de uns 70 anos foi perguntado pela repórter do jornal nacional:

- o que o senhor vai fazer se ganhar os 52 milhões da megasena?
- vou arranjar uma namorada e casar. sou solteiro!, respondeu sem titubear.

com a resposta, o carente veterano não escondeu a seguinte máxima, já musicada:

quem gosta de homem é gay
mulher gosta é de dinheiro
isso é padrão no mundo inteiro

inferninho é..

é ir ao calaf num sábado à tarde sem beber, pagar 25 reais pra entrar, esperar uma coca que nunca chegou, ir ao banheiro e encontrar a fila descendo às escadas, dar meia volta, entrar na fila do caixa e admirar um bando de bêbado de cabeça branca querendo furar fila, com um olho caído e o outro de pé...

lógica

dizem que as duas melhores coisas do mundo são sexo e dinheiro. pois então, concluimos:

1 - tem pouca puta no mundo.
2 - se existe tanta corrupção, imagina traição...