O tom da paixão é soberano
Não deixa tornar engano
O que te toma sem pedir licença
Domina-te sem ditar a crença
Para não ter no que mais pensar.
O amor vem como uma rima de oração.
Sem dar trégua, sequer a mão.
O queixo cai no chão.
Viras um ermitão
Larga teu templo para cuidar do coração
A paixão quer te pedir clemência
Quer te dar uma sentença
Tu, por vez, não percebes e enfrentas.
Dá pitaco ate que embalde se torna furacão
Já sem pé nem cabeça, abre as portas o teu coração.
Ah! Por sua vez vem o amor
Todo alvo de buquê na mão
Diz ser teu na saúde e na doença
Deixa-te sem opção, e pega tua mão para só então.
Dar um fim nessa questão.
Por fim, lado a lado o amor e a paixão.
Tal qual arroz e feijão
Pipoca e guaraná
Língua e paladar
É decreto de pra sempre se eternizar...
*Poema composto por Romulo Estrela
terça-feira, 9 de outubro de 2007
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