- qual a sua melhor poesia?
- não sei. ainda não a escrevi.
- então entre as que já escreveu.
- não sei. não gosto mais de nenhuma...
terça-feira, 27 de outubro de 2009
pensamentos drobados
"baseadão. beque legal. baseadão. beque legal"
só ando de cima...
singela música do mestre eviraldo gomes...
só ando de cima...
singela música do mestre eviraldo gomes...
conselheiro
um amigo disse o seguinte: minta para as mulheres. é a melhor forma de evitar confusão. sendo sincero, faz-se papel de bobo, mas não se evita briga. mulheres adoram escutar aquilo que lhe faz bem. mesmo que seja uma mentira. concordam?
companhêra!
o lula é um bom professor. já ensinou a dilma a metaforizar nos discursos populistas. ela disse que não é justo ir pra cozinha "cozinhar" as obras do pac e não sentar a mesa para comer. segundo ela, é preconceito contra as mulheres.
sexta-feira, 16 de outubro de 2009
suplicy
ele usa cueca do superman sobre o terno, canta cat stevens e racionais no plenário, dá cartão vermelho, admite ter fumado "unzinho", é roqueiro, adora ser sacaneado e quando se irrita se treme todo. esse é o papito!!!
saudações
maninha, não vou escrever notas "incrisiadas" aqui, tá? vai ser tudo sóbrio, vivo e firme.
ps: minha irmã não gosta do que eu escrevo. ela me "recrime".. hehehe
ps: minha irmã não gosta do que eu escrevo. ela me "recrime".. hehehe
sede de sangue
fanáticos, xiitas, seres obcessivos. difícil entender. ontem estava num galpão escuro, ao meio dia. era um cinema. não abandonado, mas fechado. fiz uma reunião no café de um grande cinema horas antes dele abrir para público. me chega, então, um rapaz e pergunta:
- ei, já tá vendendo ingresso para a lua nova?
- o que? - indaguei, completamente desinformado.
- o filme, lua nova, já tá vendendo ingresso?
- que filme é esse? - indaguei de novo, admitindo a desinformação.
ele fez uma cara de decepção, virou as costas, foi embora. eu continuei sem entender.
30 minutos depois, voltou. agora falou com a pessoa certa, que lhe respondeu:
- não estreiou ainda. só em novembro. e agora o cinema está fechado. ingressos só a partir das 14h.
o coitado quase chora. eu perguntei para o cara do cinema:
- que filme é esse?
- a continuação de crepúsculo.
- ah! tá.. daquele vampirinho.
- é!
- é uma febre.
- ei, já tá vendendo ingresso para a lua nova?
- o que? - indaguei, completamente desinformado.
- o filme, lua nova, já tá vendendo ingresso?
- que filme é esse? - indaguei de novo, admitindo a desinformação.
ele fez uma cara de decepção, virou as costas, foi embora. eu continuei sem entender.
30 minutos depois, voltou. agora falou com a pessoa certa, que lhe respondeu:
- não estreiou ainda. só em novembro. e agora o cinema está fechado. ingressos só a partir das 14h.
o coitado quase chora. eu perguntei para o cara do cinema:
- que filme é esse?
- a continuação de crepúsculo.
- ah! tá.. daquele vampirinho.
- é!
- é uma febre.
quinta-feira, 16 de outubro de 2008
que coração que nada...
outro dia me falavam desses assuntos de coração. desde quando o mundo virou mundo que as pessoas se ocupam do tema. besteira. nunca se resolve nada. ninguém muda ninguém. quem sofre por um (a), sofrerá por mil. como se fosse a primeira vez...
voltei para ir embora
já não sou o blogueiro de outrora. hoje, passo mais tempo escrevendo o que não interessa do que essas baboseiras aqui, que lendo anos mais tarde, podem falar muito de um momento importante. como entrei de férias e me fantasiei fielmente de um desocupado, resolvi voltar a escreve neste espaço. enchendo as janelas dessas máquinas de maluquices inigualáveis. voltei. mas não para ficar.
terça-feira, 1 de julho de 2008
preto no branco
- ei, pequena. já foi mais fácil te entender.
- é porque hoje não sinto nada. e nem você.
- acertou. mas tu podia ter errado no começo. talvez tudo estivesse certo hoje.
- ninguém acerta errando.
- aí que você se engana. acertar é o maior erro de um relacionamento.
- e que relacionamento é o nosso?
- é assim: eu acerto, você acerta. eu erro, você erra.
- então é como deve ser.
- nada disso. assim fica tudo muito igual. não tem contraponto. eu preciso errar com você acertando. isso causa um desequilíbrio, uma insegurança. é o que move o relacionamento. a insegurança! desperta curiosidade, vontade e aproxima.
- você é louco!
- só um pouquinho...
- é porque hoje não sinto nada. e nem você.
- acertou. mas tu podia ter errado no começo. talvez tudo estivesse certo hoje.
- ninguém acerta errando.
- aí que você se engana. acertar é o maior erro de um relacionamento.
- e que relacionamento é o nosso?
- é assim: eu acerto, você acerta. eu erro, você erra.
- então é como deve ser.
- nada disso. assim fica tudo muito igual. não tem contraponto. eu preciso errar com você acertando. isso causa um desequilíbrio, uma insegurança. é o que move o relacionamento. a insegurança! desperta curiosidade, vontade e aproxima.
- você é louco!
- só um pouquinho...
escolheu a escuridão
era madrugada. embora parecesse dia,
tua mão faz poesia, com um cordão dependurado.
um quinhão desamassado, com um verso bem seguro,
conta um fato absurdo, pra espantar a nostalgia.
conta que na calada do dia, sem que estivesse apaixonado,
fizeste a maior loucura, que ainda o pior dos pecados duvida.
puseste a mão na ferida e esqueceste do curado, que não lhe mantinha esquecida.
escolheu morrer em vida, pra não parecer que podia e nem ter de dar recado.
morreu pensando na vida.
morreu lambuzado, pelo mel da ferida.
aquilo tudo parecia iluminado.
mas era madrugada, embora parecesse dia.
tua mão faz poesia, com um cordão dependurado.
um quinhão desamassado, com um verso bem seguro,
conta um fato absurdo, pra espantar a nostalgia.
conta que na calada do dia, sem que estivesse apaixonado,
fizeste a maior loucura, que ainda o pior dos pecados duvida.
puseste a mão na ferida e esqueceste do curado, que não lhe mantinha esquecida.
escolheu morrer em vida, pra não parecer que podia e nem ter de dar recado.
morreu pensando na vida.
morreu lambuzado, pelo mel da ferida.
aquilo tudo parecia iluminado.
mas era madrugada, embora parecesse dia.
segunda-feira, 30 de junho de 2008
caetando 1
os livros são objetos transcendentes
mas podemos amá-los do amor táctil
que votamos aos maços de cigarro
domá-los, cultivá-los em aquários
em entandes, gaiolas em fogueiras
ou lançá-los pra fora da janela
(talvez isso nos livre de lançarmo-nos)
ou - o que é muito pior - por odiarmo-los
podemos simplesmente escrever um...
caetano veloso
mas podemos amá-los do amor táctil
que votamos aos maços de cigarro
domá-los, cultivá-los em aquários
em entandes, gaiolas em fogueiras
ou lançá-los pra fora da janela
(talvez isso nos livre de lançarmo-nos)
ou - o que é muito pior - por odiarmo-los
podemos simplesmente escrever um...
caetano veloso
caetando 2
vem, eu vou a mão no teu quadril
multiplicar-te os pés por muitos mil
fita o céu, roda!
caetano veloso
multiplicar-te os pés por muitos mil
fita o céu, roda!
caetano veloso
unilateralismo
- ei, você já conversou sobre ditadura com um militar?
- não. mas com a filha de um já.
- e ai?
- e ai que não dá pra conversar...
- não. mas com a filha de um já.
- e ai?
- e ai que não dá pra conversar...
domingo, 29 de junho de 2008
lição de casa
- e ai, como é que cê foi no teste do bafômetro?
- fui bem! tirei 10!
- porra! é mesmo?
- sério... bebi pra caralho..
- fui bem! tirei 10!
- porra! é mesmo?
- sério... bebi pra caralho..
significados de uma tragédia
paixão, carinho, amizade, desilusão, abuso, asco. tudo nessa ordem. é quando o que parece amor fica chato. quando o certo fica errado. e o incerto é o único traço no meio do caminho...
tortuosos caminhos
- e ai, como foi ontem?
- mais ou menos. ele não estava lá.
- e não tinham outros?
- tinham. mas sabe como é. ninguém é como eu quero
- mas todo mundo é alguém. e o único que você quer é uma pedra no sapato.
- eu sei. que dói e incomoda. você já falou, amiga...
- e o que tu pretende fazer?
- sei lá. mudar de vida, ir embora...
- ai você vai tirar o sapato, quando o mais fácil é tirar a pedra.
- com sapato ou com pedra, eu não saberei aonde andar.
- vai pelo caminho mais fácil. assim você não corre o risco de conseguir outra pedra pra entrar no seu sapato.
- mais ou menos. ele não estava lá.
- e não tinham outros?
- tinham. mas sabe como é. ninguém é como eu quero
- mas todo mundo é alguém. e o único que você quer é uma pedra no sapato.
- eu sei. que dói e incomoda. você já falou, amiga...
- e o que tu pretende fazer?
- sei lá. mudar de vida, ir embora...
- ai você vai tirar o sapato, quando o mais fácil é tirar a pedra.
- com sapato ou com pedra, eu não saberei aonde andar.
- vai pelo caminho mais fácil. assim você não corre o risco de conseguir outra pedra pra entrar no seu sapato.
quem sabe o quê?
- a psicologia é como o que?
- sei lá. nem os psicólogos sabem. e até hoje estudam para entender...
- sei lá. nem os psicólogos sabem. e até hoje estudam para entender...
quarta-feira, 4 de junho de 2008
segunda-feira, 21 de abril de 2008
impaciência
o caso isabella me fez lembrar um trecho de paciência, de lenine:
"enquanto todo mundo espera a cura do mal
e a loucura finge que isso tudo é normal
eu finjo ter paciência"
"enquanto todo mundo espera a cura do mal
e a loucura finge que isso tudo é normal
eu finjo ter paciência"
segunda-feira, 24 de março de 2008
simples assim?
se algum dia tiveres a vida que pediu a Deus, comemore! nesse dia terás também a coragem de parar de pedir a Deus e fazer sua vida...
apareça!
- ei, pequenina, tu sabias que quem não é visto não é lembrado?
- sabia, claro!
- ainda bem. porque eu tinha esquecido...
- sabia, claro!
- ainda bem. porque eu tinha esquecido...
quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008
sábado, 2 de fevereiro de 2008
tentativa
penso! mas é difícil achar uma poesia que combine com você
é difícil porque você nem sempre vê que me acho distraído
sempre pensou que eu tenho ido me perder
sem me preocupar com os nossos sentidos
é difícil porque você nem sempre vê que me acho distraído
sempre pensou que eu tenho ido me perder
sem me preocupar com os nossos sentidos
dica de livro
1808
como uma rainha louca, um prícipe medroso e uma corte corrupta enganaram napoleão e mudaram a história de portugal e do brasil.
de Laurentino Gomes
como uma rainha louca, um prícipe medroso e uma corte corrupta enganaram napoleão e mudaram a história de portugal e do brasil.
de Laurentino Gomes
Assinar:
Postagens (Atom)